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Banco Rendimento atualiza marcas e quer aprimorar experiência do cliente
Roger Ades, diretor do Rendimento, diz que nos últimos anos o grupo já vinha
trabalhando em uma maior integração e cross-sell entre as empresas, e que agora
chegou a hora de comunicar isso mais claramente para os clientes.
Por Álvaro Campos, Valor — São Paulo
16/08/2023 12h02 · Atualizado há 5 minutos

O Banco Rendimento está atualizando suas marcas, como uma forma de fortalecer
a comunicação e melhorar a experiência do cliente. Em março, a fintech Agillitas já
havia sido rebatizada de Rendimento/pay e o braço de corporate venture capital,
chamado ADM, mudou para Rendimento/ventures. Agora, a corretora de câmbio
Cotação se transforma em Cotação Rendimento.
Roger Ades, diretor do Rendimento, diz que nos últimos anos o grupo já vinha
trabalhando em uma maior integração e cross-sell entre as empresas, e que agora
chegou a hora de comunicar isso mais claramente para os clientes. A Cotação, que
foi comprada pelo banco em 2002, é o braço mais de varejo, com cerca de 185 mil
clientes ativos e 35 lojas físicas.
“A mudança de marca não muda nossa essência, nossos valores, que é oferecer um
bom serviço e parcerias para os clientes. Vamos continuar atuando nos mesmos
nichos, criando soluções, não importa o nome”, diz Ades.
O Rendimento foi criado em 1992 para ser o braço financeiro da fabricante de
aparelhos eletrônicos CCE, que deixou o negócio em 2001. O acionista majoritário,
César Ades, chamou então para a sociedade os irmãos Abramo e Edwin Douek.
Depois da compra da Cotação, acabou focando mais em câmbio. Mas nos últimos
anos vem promovendo uma diversificação e hoje o câmbio responde por cerca de
40% das receitas totais.
“O banco sempre foi muito focado em câmbio, mas víamos essa dependência como
um risco, e acabamos diversificando. Com a abertura do mercado de câmbio, as
margens vem caindo muito e vão cair ainda mais”, comenta Ades.
Nesse processo de diversificação, o Rendimento foi um dos pioneiros na oferta de
banking as a service (BaaS). Em 2022, foram mais de 480 milhões em transações
pelas APIs. Só em câmbio e transferências, foram mais de 5 milhões de envios e recebimentos. “Trabalhamos com grandes players do mercado, fintechs, que usam
nossas soluções de câmbio, de Pix. É uma área que cresceu bastante”, conta o
diretor.
Em crédito, o banco opera principalmente com empresas de médio porte (middle
market), com linhas de capital de giro, desconto de duplicata, crédito com garantia
de imóveis.
O banco ainda não divulgou os resultados do primeiro semestre. Em 2022, a carteira
ampliada ficou em R$ 2,122 bilhões, com alta de 28,7%. “Nossa carteira é pequena,
bem controlada, com linhas com garantia. Não tivemos problema de inadimplência.
Somos bem conservadores”, afirma o executivo.
O grupo também tem uma sub-adquirente, que está crescendo e pode obter uma
licença de adquirente “full” em breve. A operação é focada em nichos, que não
necessariamente fazem parte da base de clientes da corretora ou do banco. Um dos
públicos, por exemplo, são despachantes automotivos.
Na Rendimento/pay, Ades admite que a fintech sofreu com o aumento do IOF no
seu cartão pré-pago de viagem em parceria com a Visa. E, mais recentemente,
enfrenta a concorrência da “febre” das contas globais. “Estamos vendo opções de
talvez entrar nesse mercado de contas globais, mas não para o curto prazo”.
Enquanto isso, a fintech lançou o Rendix, plataforma que permite que brasileiros
consigam fazer compras no exterior realizando o pagamento por meio do Pix. “Até o
fim do ano que vem deve se tornar nosso principal produto”. A Rendimento/pay
também lançou um cartão de crédito, mas em uma operação muito focada na base
atual de clientes. “Já até pensamos em ir para o mar aberto [não correntistas] , mas
vemos tanta gente sofrendo, tanto sangue no chão, que preferimos continuar onde
já conhecemos.”
Na Rendimento/ventures, Ades diz que a estratégia já teve erros e acertos. Como
tem uma estrutura pequena, prefere participar de rodadas de aporte lideradas por
outras gestoras, ficando com uma fatia menor. “Nosso objetivo é trazer sinergia com
o grupo e tentar prestar serviços para essas empresas.” Entre as investidas estão
nomes como grãodireto, goFlux, aegro e Gringo.
Em 2009, o Rendimento comprou o Banco Concórdia, que depois foi transformado
em Banco Brasileiro de Negócios (BBN) e em 2019 acabou sendo vendido para a
PagSeguro.
No ano passado, o grupo teve lucro de R$ 108,1 milhões, com expansão de 27,4% e
um retorno (ROE) de 24,96%. Ades diz que o negócio não está à venda e que o
objetivo dos controladores é seguir crescendo a instituição. “Mas é um negócio.
Surgindo uma oferta boa, podemos avaliar.”


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